Nossos paradigmas


Ambição é simplesmente o sopro que damos
para chegar em algum lugar.

No entanto, devemos tomar cuidado,
Pois se soprarmos de mais,
Podemos acabar passando de onde
Queríamos chegar quando começamos a Soprar.

Assim, chegando ao extremo,
A Ganância.

(esses versos contém ironia)

© Lé0 Machado

Eis a Questão


Minha querida…
Infelizmente às vezes sem querer,
Me pego te traindo em pensamentos,
Pois os versos que me vem à cabeça,
Nem sempre tem o nome a quem devo dedicar.

Com o tempo, aprendi a mais dura realidade.

‘’Não há poeta de um só amor,
Uma só mulher,
Uma só história
Ou então de uma só inspiração’’

Somos apenas mensageiros de um autor anônimo,
Que quase sempre se esquece de por o nome do Destinatário.

(esses versos contém ironia)

© Lé0 Machado

Afinal, quem é você?


Eu realmente gostaria de saber quem é você,
Que sempre me vem a cabeça quando tudo parece ir de mau a pior,
Que simplesmente sabe o que fazer quando eu não consigo se quer pensar,
Que como sempre, aparece quando eu mais preciso,
Que sabe que falar não adianta, então simplesmente me escuta.
 
Mas como alguém como você consegue ser assim?
Amável, memorável, incomparável…
Como consegue em tão pouco tempo,
Ser tudo aquilo que eu sempre sonhei?

As vezes pensando em você, me pergunto:

Por que será que sempre quando eu mais preciso de alguém,
É você quem aparece?

Por que será que você bagunça minha vida toda vez que ela
parece se estabilizar?

Por que será que mesmo sabendo que não vai dar em nada,
Eu continuo sonhando com você?

Por que será que as melhores respostas nos faltam,
Quando nos fazem as mais simples perguntas?

Felizmente eu não sei, mas espero que você saiba…
Pois estou aqui, como sempre, esperando as minhas respostas.

Afinal, quem é você?

© Lé0 Machado […]

EXECUTAR NÃO É TUDO, COMUNIQUE-SE !


Um jovem executivo estava saindo do escritório
quando vê o presidente da empresa com um
documento na mão em frente a máquina de “picotar”
papéis.

– Por favor, diz o presidente, isto é muito
importante pra mim, e minha secretária já saiu.
Você sabe como funciona esta máquina?

– Lógico, responde o jovem executivo!

Imediatamente tira o papel das mãos do presidente,
liga a máquina, enfia o documento e aperta um
botão.

– Excelente meu rapaz! Muito obrigado… Eu
preciso só de 1 cópia. Onde sai?

Executar não é tudo!!!

Pense, pergunte, espere a resposta, analise e
então execute.

(autor desconhecido)

A INVEJA


Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga – lume que só vivia para brilhar.
Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu durante um dia e ela não desistia, dois dias e nada.

 No terceiro dia, já sem forças, o vaga- lume parou e disse à cobra:

– Posso lhe fazer uma pergunta?

-Não costumo abrir esse precedente para ninguém,
 mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar.
– Pertenço à sua cadeia alimentar?

– Não

-Te fiz alguma coisa?

– Não

-Então por que você quer me comer?

– PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR!!!

Simplesmente Tudo.


Não ouse pensar que eu te amo,
Só porque eu escrevi alguns textos lindos falando sobre nós dois,
Ou então porque você é a pessoa mais importante que eu já conheci.

Não se atreva a pensar que só porque você é a inspiração da minha vida,
Que eu vá querer algo a mais, do que simplesmente passar o resto da vida ao seu lado.
Ou então que eu não pense em outra coisa, se não nós dois.

Acredite… 
Você não é nada nem ninguém,
É simplesmente TUDO,
Que eu sempre sonhei encontrar.

© Lé0 Machado

O Destino

Hoje, jogo essa garrafa ao mar,
Para que como nos filmes,
Você possa encontrar.

Espero realmente que encontre,
Pois nela, vou escrever tudo aquilo
Que você sempre quis escutar,
Mas que eu nunca tive a coragem de falar.

“Meu anjo…
Se por acaso um dia você encontrar essa garrafa,
Acredite, tudo pode acontecer.
 
Acredite também que nunca ninguém te amou; mais do que eu te amei.
Nunca ninguém te quis; mais do que eu te quis.
Nunca ninguém tento;  mais do que eu tentei.
Infelizmente, o destino não estava a nosso favor.

Mas saiba, eu sempre quis estar com você,
Viver em sua vida, viver o que chamamos de:
UM GRANDE AMOR.
Infelizmente, o destino não ajudou.

Nem por isso penses que eu desisti,
Apenas estou tentando de outras formas.

Enfim, hoje, entrego nossa história ao destino,
E espero encarecidamente que ele saiba
O que fazer…”

© Lé0 Machado

Um gesto de Amor


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.

“É para minha mãe”, diz com orgulho.”

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajuda-lo.

Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.

Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.

Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.

O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.

Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.

Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?

Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?

No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.

Impaciente, ele perguntou: “moço, está faltando alguma coisa?”

“Não”, respondeu o proprietário da loja. “é que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.”

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: “nem um sabonete?”

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.

Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

***

Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas felizes.

Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para determinadas comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.

Todo presente deve se revestir de sentimento e não deve haver diferenças entre homenagens a uma pessoa pobre ou a uma pessoa rica.

A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a vibrar em amor.

O valor do presente não está no quanto ele vai aumentar o conteúdo das caixas registradoras, mas sim o quanto ele somará na contabilidade do coração.

(Hoje 15/04/09 fazem seis meses que minha mãe foi para o céu – ZC)

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